Outra gare. Outra espera. Mais um autocarro. Idas e vindas com alfinetes que marcam pontos no mapa.
Tempos de espera a que nunca me hei-de habituar.
Numa viagem fazem parte do tempo.
Nas deslocações, quando o que interessa é chegar no horário da agenda, são quase insuportáveis.
Entre a reunião de trabalho que se deixou e o atelier onde nos esperam os instrumentos para desenvolver as tarefas, o cérebro está ocupado, ansioso; as mãos num frenesim de ócio, quase com espasmos.
Fazem-se rolinhos com o bilhete, ou outras coisa...
